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sábado, 29 de novembro de 2008

Susto!

Peguei o trem para ir trabalhar, e já estava meio tensa, pois estava um pouco atrasada. Sentei e segui minha viagem, observando tudo ao meu redor, ao meu lado um rapazinho de cabelo comprido estudava física, a minha frente um senhor, lia um livro muito interessado. Em certo ponto, o senhor tirou os óculos guardou cuidadosamente no estojo, guardou o livro, e eu me distraí com alguma outra coisa. De repente, a mulher que estava ao seu lado começou a gritar, eu olhei, e ele tinha caído por cima dela, estava colocando muita saliva, babando mesmo, se tremia todo. O rapaz que estava ao meu lado se levantou para socorrê-lo, o vendedor de picolé só gritava por ajuda, alguém gritou que deveriam segurar a língua dele, e foi um falatório, uns diziam que não iriam segurar porque estavam com a mão suja, outros porque ele poderia morder o dedo deles, e eu continuava sentada, já com um tremor e querendo chorar, todo mundo no vai, não vai...eu me levantei, enfiei a mão na boca dele e ele molhou todo o meu braço com saliva, depois segurei seus ombros, encostei sua cabeça em mim, e ele foi melhorando. Quando chegou em uma estação, desci eu, ele e o rapaz. Ele já estava recobrando os sentidos. Vi em sua pasta que tinha vários remédios para epilepsia, e ele utilizava um cordão com o nome e identificação, só faltava o telefone. Fiquei ali com ele, até os guardas da empresa chegarem. Já tinha até me esquecido de como estava atrasada. Depois soube que não tinha necessidade de eu segurar a língua dele, mas eu fiz o que eu achei que poderia ajudar. No trabalho, tomei uma bronca, prontamente respondida com uma frase muito feia e indevida, estou prestes a ter minha cabeça a prêmio, e talvez amanhã isso me importe, hoje não. Hoje eu tive a certeza de que fui trabalhar, sossegada, sabendo que aquele senhor ficou bem!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ser ou não ser? (criança)

Acho que todos que lêem o blog percebem minha fascinação pelo mundo infantil, o que hoje, na hora do almoço no trabalho rendeu assuntos com minhas amigas. Eu sou da tese que ser criança é a melhor coisa da vida, acompanhem meu racíocinio:

Você acorda, porque alguém te chama, e se acordar por livre e espontânea vontade tem todo o direito de acordar a casa inteira, afinal, você é criança e não pode ficar sozinha.

Na hora do banho, se dá ao trabalho de levantar os pés e os braços para a roupa sair, e só, porque se ensaboar e se secar é realmente uma tarefa árdua. Sai do banho no colo, e para vestir a roupa repete todo o ritual extremamente estafante de dar uma levantadinha no pé e nos braços.Ah, e penteiam seu cabelo...isso é gratificante.

Parte para o almoço: um ser caridoso, bota a comida no talher, se estiver quente, dá uma assopradinha e pimba...enfia na sua boca, ou não. Claro, se for um dia não muito bom,você se recusa veemente a ingerir alimentos,e o bobinho súdito, tenta toda a psicologia infantil, avião, chantagem, para que você coma ao menos três colheradas.

Você vai a escola para pintar e brincar com massa de modelar

Chega em casa depois da aula e lancha, um lanchinho gostoso...e quando a natureza chama, você atende prontamente, mas tem alguém para fazer (ou seria limpar) o trabalho sujo, ao som de um simples:
Mãããããããeeeeee acabei!

E assim se passam os dias, com manha, chorinho, mas nada que uma gracinha, uma frase de efeito fofinho façam seus pais esquecer qualquer mal-criação, afinal, você é a rainha ou o rei, o bebê.


Depois disso tudo minha amiga me diz:

_ Ah, não troco minha liberdade por nada, a sensação de ser dona do meu nariz.

Ok, ok, cada um com seu cada um, mas eu troco sim, dívidas, spc que é doido para que eu faça parte de sua vida, acordar as 6:00 hs da manhã e voltar somente as 23:00 hs, a obrigação de ser inteligente, responsável, alegre, educada, fazer as unhas, ler revistas e livros chatos, arrumar a casa, por um copo de nescau quentinho, um "mixto- quente", e uma infância bem gostosinha, ah se troco!

domingo, 16 de novembro de 2008

...e parou de doer

E quando um amor é de verdade, ele supera...supera diferenças, supera brigas, inseguranças...e permanece firme e forte!
A dor já não dói mais, ainda bem!
O que dói agora é uma febre que está me perseguindo há alguns dias, não estou dormindo com tantas dores...ah e mais uma vez repito: Sou feliz porque tenho amigos...mesmo que distantes.

sábado, 15 de novembro de 2008

Sumida!

A dorzinha que não passa...desculpe pelo sumiço...escrevi lá no diário

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dor, de verdade

Hoje não é um sapato apertado, mas um coração, que não sabe quais serão os rumos que os ventos tomarão. Um medo que fica martelando na minha cabeça, uma angústia que toma todo meu corpo. Não quero ser trágica, mas também não quero ser indiferente com tudo que está prestes a acontecer, ou que já tenha acontecido - o que mais temo.
São sonhos despretensiosamentes feitos, são sorrisos, risadas...são os olhos, que olham lado à lado. Uma sorte que quer escorregar das minhas mãos, e tento fecha-la, mas ela quer ir assim mesmo.
Desnorteada, triste...


sábado, 8 de novembro de 2008

Tempo de agradecer

"Feliz daquele que tem amigos"

Estou aqui só para dizer o quanto é bom ter amigos por perto, nesse caso, nem tão perto.
Queria demais poder ouvir a voz de cada uma de vocês, e falar olhando no olho o quanto vocês significam para mim!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Decisões

Tempo de mudanças...de escolhas, difíceis, turbulentas...
Tempo do sim ou do não
De chorar sozinha no banheiro
De não saber o que fazer
De desconstruir castelos
De reconstruir casinhas
De buscar algo que se perdeu
De tomar decisões, que eu não queria que precisassem ser tomadas.

sábado, 1 de novembro de 2008

Novidade

Iniciei um novo blog, o "Diário de uns e outros", tudo que escrevo lá e ficcional. Fiz um novo blog, porque não gosto de misturar as coisas. Passem lá e deixem as suas opiniões.