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terça-feira, 26 de maio de 2009

Tá tudo meio diferente...

Mudei tudo, só para celebrar...cantei muito, fiquei hoooras na internet lendo sobre festa de casamento, falei de amor, chorei de alegria e pensei em tornar o meu dia cômico em forma de escrita como tantas vezes fiz. Adorei meu novo cantinho!
Bjus!!!!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Super- herois


Hoje fiquei pensando em tudo que meus pais já fizeram e continuam fazendo por mim. Me lembrei da minha infância, de quando meus pais perderam tudo o que tinham, foram a falência depois de décadas de esforço.

Me lembro bem, que meu pai já não fazia mais a barba, e todas as roupas caras viraram mulambos no corpo. Ele andava para cima e para baixo desnorteado, com a barba chegando ao pescoço. Nossos bens rareando. Os carros sumiram, como tudo que tivesse algum valor financeiro.


Meu pai foi as nossas lojas e catou as poucas peças de roupas que ainda restavam, enfiou tudo em uma mala, e andou por três cidades (não tinha dinheiro para a passagem) até chegar em um camelódromo, estendeu um jornal no chão e colocou as roupas para vender. Ali ficou o dia inteiro, fez amizades que nunca imaginou fazer algum dia. Assim conheceu outras feiras, feiras em outros estados, juntava grana e ia tentar a sorte lá. Certa vez ele foi para Paraty, e demorou a voltar, minha mãe foi atrás e o encontrou dormindo no chão de terra dentro da barraca, ela ficou lá com ele durante alguns dias, tentando juntar dinheiro para voltar para casa. Minha vó cuidava de mim, por vezes meu almoço era um biscoito goiabinha. Era uma vida sofrida. Vendemos nossa casa e fomos morar com minha vó e minha tia.


Meu pai de empresário se tornou feirante, que carregava uma bolsa gigantesca nas costas dentro dos ônibus. Fazia feira em favela, em qualquer lugar, tudo para garantir comida e escola para mim e meu irmão, mas essa, graças a Deus não é uma história triste, muito pelo contrário. Com o que sobrou das máquinas da antiga confecção que eles possuiam começaram a produzir as roupas que venderiam nas feiras, meu pai cortava, minha mãe costurava (até de madrugada), eu e meu irmão pregávamos botões e fazíamos arremates e meu pai vendia. Assim, eles pagaram a minha escola até o fim do ensino fundamental, o do meu irmão até o ensino médio, construiu nossa casa. Com a idade, meu pai já não aguentava carregar tantas bolsas, e as feiras não davam tanto retorno. Abriram uma lojinha de doces, que é o que nos mantém, aprenderam a fazer salgados.Na adversidade eles (até hoje) se reinventam.


Hoje penso em tudo que foi feito por mim, em momento nenhum ouvi meu pai reclamar, minha mãe descontar em nós a frustração de termos que passar por uma infância sofrida como a dela e de meu pai. Nunca!


O que vi sempre foi muito amor, em meio a pobreza minha mãe nos encantou, trouxe riqueza de uma forma lúdica. Ficávamos, os quatro, até de madrugada pulando corda. Meu pai deixava-nos pintá-lo. Minha mãe colocava peruca, enchimento no peito e no bumbum, batom vermelho e sambava para gente. E me livrei do mal chamado dinheiro, me livrei de gente arrogante, porque convivi em mundo escuro, mas feito de gente simples, gente batalhadora. Aos 20 anos consegui uma bolsa integral para cursar a faculdade, e ali vi que pelo menos um pouquinho de orgulho eu retribuí aos meu queridos heróis. Ao meu pai e minha mãe, homem e mulher que passaram pelas dificuldades de forma digna, o meu encantamento, minha gratidão...

Música minha, música deles, nossa...


 ROBERTO CARLOS - como é grande o meu amor por você

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Paixão


Ok, não estou falando de olhos que brilham, do coração acelerado, muito menos de borboletas no estômago...Estou falando da Thaís, Thaís Paixão.

Linda amiga. Inteligente, dedicada.

Parceira de faculdade, de broncas e trem.

Já fui lá no blog dela, e fiquei toda boba...

Capricha, boneca.
P.S.: Foto matadora, sono, fome e aula chata, ui!

domingo, 10 de maio de 2009

Feliz dia das Mães


Poderia escrever e descrever milhões de coisas relacionada as mães, mas apenas uma palavra (que nunca é clichê) define tão bem essas Rainhas: Amor. O amor incondicional que eu vivo, e que sei que tantos outros filhos vivem. Mães, obrigada por fazer o mundo possível a nós, e por fazer esse mesmo mundo cruel muito mais encantado.

Dudi, em especial, te amo com toda força, minha linda!